João Albuquerque
2 min readSep 8, 2019

BOHEMIAN RHAPSODY, 2018 — BRIAN SINGER

Se os donos da gravadora acharam que à época Bohemian Rhapsody seria longa demais com seus homéricos 6 minutos e que com isso não emplacaria nas rádios, os produtores do filme Bohemian Rhapsody poderiam ter feito jus à música e idealizado um longa de mais de três horas. Aos fãs do Queen e tudo o que ela representa esse filme é um presente, os momentos musicais são absurdos ao ponto de provocar um breve choro na recriação do LiveAid, mas tudo isso porque é o Queen, tem que ser desse jeito, é obrigação moral retratar a banda como uma realeza. Mas a gente queria mais, queria vê a banda surgindo em mais cenas, queria vê os diálogos entre a família conservadora e mais do Freddie antes de ser Freddie. Onde estão os problemas de começo de carreira do grupo? Cadê os ataques de histeria do Mercury (inclusive no Rock In Rio)? A relação com sua sexualidade? A descoberta da AIDS? Os problemas apresentados foram resolvidos com música, sempre com música, eu queria o drama.

De qualquer forma, a atuação de todo o elenco é primordial, em especial a de Rami Malek, não esperava algo tão bom e vale destacar a personificação de Gwilym Lee como Brian May. Bohemian Rhapsody como um show de uma das maiores bandas já ouvidas é apoteótico, como filme é … nem queria falar isso, mas é só bom.

Sign up to discover human stories that deepen your understanding of the world.

Free

Distraction-free reading. No ads.

Organize your knowledge with lists and highlights.

Tell your story. Find your audience.

Membership

Read member-only stories

Support writers you read most

Earn money for your writing

Listen to audio narrations

Read offline with the Medium app

João Albuquerque
João Albuquerque

Written by João Albuquerque

Deixando claro a vontade de falar sobre qualquer coisa, o momento da vez é cinema.

No responses yet

Write a response